Despedidas
são sempre momentos de grande emoção!
Às
vezes, o que deixamos para trás é mais do que o tempo possa revelar.
Fiz
isso muitas vezes ao longo desses anos. Foram muitas mudanças, chegadas e
partidas, alegrias e tristezas, incertezas e descobertas e, se por um lado
quase sempre foi ruim ter que ir adiante, por outro, vivi experiências incríveis,
conheci muitas pessoas, fiz grandes amigos e colecionei histórias que hoje
posso dividir com quem, assim como eu, acredita que as histórias podem mudar
pessoas e as pessoas podem mudar o mundo – quem disse isso foi Mario Quintana;
gênio!
Hoje,
continuo parceiro voluntário na escola em que meu tio leciona, sigo colecionando
histórias que alimentam a alma de quem educa, de quem é educado e de quem vê na
educação o caminho para a revolução do ser divino que habita em nós.
Quero
ser não apenas um professor, quero levar comigo um pouco de cada professor que
na sua entrega diária marcou a minha vida.
Quero
pedir que sejam generosos comigo, aqueles a quem não reverenciei nesses poucos
episódios, porque muitas vezes não foram grandes projetos que determinaram
essas marcas, foram pequenos e singelos gestos diários, que podem ser traduzidos
pela palavra Amor.
Dignidade.
Para
mim, hoje, essa é palavra que define o professor que quero ser – digno.
Digno
de ter em minhas mãos o olhar curioso e apaixonado de tantas crianças e jovens,
que certamente vão esperar de mim o meu melhor - e o meu melhor, com certeza,
vai ter o melhor de cada um de vocês.
Agradeço
a todos os meus professores, que carinhosamente abriram todas as portas, construíram
todas as pontes e me acompanharam ao longo de todo o caminho, plantando em mim
o bom, o belo e o verdadeiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário